quinta-feira, 19 de maio de 2011

Iglus

Denomina-se arquitetura vernacular a todo o tipo de arquitetura em que se empregam materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída. Desse modo, ela apresenta caráter local ou regional. São também construções onde os conhecimentos são transmitidos de geração para geração.

Iglu

É um abrigo de neve utilizado por seres humanos que habitam em zonas de frieza extrema. Este abrigo requer a “neve endurecida” achada em áreas desarborizadas que podem ser cortadas em blocos.




Protege contra as temperaturas extremas do ar livre. O calor é provido pelo calor de corpo dos habitantes ou fontes de calor como uma fogueira.

Sua entrada é através de um buraco feito no chão para que o vento não entre pela “porta principal”, na frente deste buraco é construído um muro com as mesmas pedras de gelo, para que o vento não passe facilmente para dentro e para que a neve não se acumule de forma a fechar a passagem de saída/entrada do iglu

Espaço Interior

Os iglus podem ser grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação das pessoas nos cantos.



Como Construir um Iglu
Equipamento

A única ferramenta necessária além de uma pá de neve é uma serra. Um machado ou facão pequeno é prático para moldagem dos blocos de neve, mas não é necessário.

Local Adequado

Um local com muita neve é necessário para construir um iglu forte o suficiente para suportar os blocos de neve. Mesmo se a camada superior de neve é macia, pode se encontrar neve dura embaixo. Use estacas para fazer um círculo, marcando a base da cúpula. A profundidade da neve deve ser de pelo menos 1m, onde é colocado o iglu.

Construção

As bordas de cada bloco de neve devem ser alisados e angulados corretamente para fazer uma forte ligação aos blocos adjacentes. Um esqui com a ponta colocada no centro do iglu é uma ferramenta perfeita para isso. Haverá sempre algumas rachaduras (ou talvez muitas) entre as fechaduras, mas que é fixado posteriormente. É muito importante que a linha inferior dos blocos de neve sejam colocadas obliquamente, caso contrário, você estará construindo uma torre.

A cúpula está começando a se formar. Continue a remover a neve que se acumula no interior. É muito mais fácil jogá-la fora de uma cúpula aberta do que da entrada mais tarde.

Finalização do Iglu

O iglu é fechado! Não é uma cúpula perfeita, mas bom o suficiente. Agora é hora de encher todas aquelas rachaduras com neve. (As rachaduras muito grandes são preenchidas com pequenos blocos de neve.) Então, o interior do iglu deve ser suavizado. Isso é feito à mão ou com a lamparina derrento assim o gelo e tampando os pequenos orifícios. Se o interior da cúpula é uma superfície lisa, não haverá gotejamento de água. Quando a suavização do interior é feita e toda a neve esteja empurrada para fora, é hora de terminar a entrada. Uma entrada em forma de L é uma boa solução, e evita qualquer neve de sopro dentro. Primeiro cavar um L com uma profundidade de 1m (ou mais), em seguida, cubra-o com "telhado" um quadrado feito de blocos de neve.

Está acabado! Este é o interior. Observe como a entrada é cavada a uma profundidade. O ar frio irá fluir para o côncavo, que funcionará como um dissipador de frio. ATENÇÃO! Ao usar um fogão no iglu, certifique-se a ventilação é adequada. Sempre mantenha a entrada aberta. O piso deve ser coberto com algum tipo de colchões de campismo ou pele de animais. As velas podem ser usadas como fonte de luz, corte um pequeno nicho para a vela, com espaço suficiente acima para evitar o derretimento da neve.

Referências:


BBC. What house-builders can learn from igloos. Disponível em: <http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/7326031.stm>.
DESCONHECIDO. Iglu. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iglu.
LINE, Caus News On. Http://causnews.wordpress.com/sustentabilidade/arquitetura-vernacular/. Disponível em: <Arquitetura Vernacular>.
FINNEMA, Ronny; DRANGE, Geir; ANONYMOUS. Igloo building guide. Disponível em: <http://www.igloobuilding.org/>.

Grupo: Gabriela Ferreira, João Batista e Larissa Nascimento
A taipa de pilão é uma arquitetura vernacular, que usa técnicas construtivas tradicionais locais, além de materiais e recursos do ambiente onde se vai erguer a edificação. Foi trazida para o Brasil pelos Portugueses, é uma das mais antigas.

Construção  da taipa:


A terra utilizada na taipa é extraída num local próximo ao da construção, isso depois de ser removida a terra vegetal. É normalmente uma terra argilosa que após ser misturada com pequenas pedras, seixos rolados, água e palha se obtem uma mistura homogênea que vem a ser comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato.
Não é possível estabelecer o momento em que uma parede de barro esta seca, mas sempre o processo de secagem é mais rápido que o de tijolos e o de concreto. Se o clima é seco e quente e se há movimento suficiente no ar, o processo de retração estará concluído depois de alguns dias.





Depois de três semanas pode-se sentir com o tato que a parede está totalmente seca, mas a quantidade de água é ainda assim elevada em relação ao equilíbrio de umidade. Ao retirar a fôrma tem-se grandes blocos percorridos pelos furos. Estes tijolos gigantes proporcionam espessas paredes com 60 centímetros ou mais, o que proporciona um excelente isolamento térmico e sonoro.
Sustentabilidade
A parede de taipa precisa de menos trabalho e material que aquelas construídas com outras técnicas. Normalmente não é necessário rebocar estas paredes. Pode-se obter facilmente uma parede lisa em que se pode aplicar pintura diretamente, devendo as paredes serem protegidas da chuva por uma cobertura. Caso contrário, deve-se usar revestimentos.
Em comparação com técnicas em que o barro se utiliza em um estado mais úmido, a técnica da taipa tem uma retração mais baixa e uma maior resistência. A vantagem em relação às técnicas de construção com adobe é que as construções de taipa são monolíticas e por isso têm uma maior durabilidade. 



REFERÊNCIAS




Grupo:Anna Claudia
           Caroline
           Gabriela Izidoro

Pau-a-pique






•Palavras-Chaves:
-Terra, Barro
-Sertanejos
-Cipó, ripas, fibras vegetais, sinsal
-Habitações Precárias
-Casas ecológicas, Bioconstrução, Arquitetura VERDE
-Baixo impacto ambiental
-Fontes renováveis – madeira, bambu
-Sustentabilidade
-Rural
-Trama
-Apoio = estrutura principal
-Materias da região
-Mão de obra não especializada.


INTRODUÇÃO
As técnicas de construção com barro datam de mais de 9000 anos atrás. Todas as culturas antigas utilizaram a terra como material de construção não só em moradias como também em fortalezas e obras religiosas.
A técnica de taipa era conhecida em alguns lugares e para outros foi levada pelos conquistadores espanhóis. Muitas igrejas de taipa na América Latina e no Brasil tem aproximadamente 300 anos.

RESUMO
A casa era primeiramente armada em madeira, os esteios era cravados no chão e ligados entre si por vigas horizontais; que formavam um sistema rígido de sustentação do telhado. Para a construção das paredes era montada uma trama de paus roliços ou taquara, que possui cerne compacto, em posição vertical (pau a pique) e horizontal ( vigas), amarrada com cipó. Em seguida a afirmava-se o barro ao mesmo tempo do lado de dentro e de fora da trama, o que requeria pelo menos duas pessoas para a barreiada.

PASSO A PASSO DA CONSTRUÇÃO:
A casa de pau a pique foi inspirada na natureza, inspirado pela casinha do João de barro, o taipeiro constrói usando barro aplicado sobre um treliçado de madeira ou bambu. Eles seguem esse modelo passado por gerações.

Para marca as dimensões da casa o taipeiro usa passados

A orientação dos quartos é pra leste, além de permitir melhor iluminação dos cômodos, é benéfico a saúde de seus moradores.

O taipeiro se orienta através de seus próprios sentidos (visão) para fazer a casa. Devido a sua grande experiência e patica. Apoio para apoio.

Ele faz utilização de materiais locais, para fazer o alinhamento da estrutura. È utilizada estacas e cordas (cipó por ex.)
* O fio de prumo serve para verificar os apoios verticais.

Depois que colocados o apoio colocasse pças horizontais. Juntamente com o seu travamento/amarração ( cordas, fibras ou cipó). Depois cava uma vala com aproximadamente 30 cm, de apoio para apoio.
Começa então, a estrutura das paredes, fixando as ripas verticais, que são enterradas nas valas e pregadas as peças horizontais.
As valas são preenchidas com o barro, e em seguida fica as ripas  horizontais, com o mesmo processo de amarração.
Para fixar as estruturas usa-se sisal ( cordas) ou pregos.

Depois de erguida a estrutura da casa se escolhe os locais onde vai ficar as portas e janelas que pode ser aberto com serrote ou já deixadas para colocar o caixão e caixilhos de madeira ou bambu.

Depois de pronta a estrutura das paredes, o taipeiro coloca o madeiramento do telhado e logo em seguida a cobertura; permitindo que ele possa barrear a estrutura protegida da chuva e do sol.

Por experiência, o taipeiro retira o barro no próprio local da obra, cavando aproximadamente 40 cm, onde o solo tem menos mistura com lixo, raízes e aterros.
A escolha do barro é feita através de escavações feitas em diferentes locais, de onde retira um pouco de barro umidecido com água. Faz-se bolas e coloca-se para secar. Abola que apresentar menos rachaduras indicara o barro ideal.

A mistura d barro é feita com os pés e a água não pode ser usada em excesso.
Depois colocasse areia até chegar a liga ideal.

O piso é batido e prensado com soquete, Para evitar umidade o piso pode ser feito com uma base de tijolos de barro

Após, 3 a 4 semanas, é feita a Segunda Barreada (reboco), para cobrir as trincas do barro e evitar o alojamento de insetos prejudiciais, como o barbeiro.
E, por fim, se quiser um acabamento melhor bastas fazer a Terceira barreada, podendo pintar ou não.


CONCLUSÃO
A primeira impressão é que a casa de pau a pique é precária, porém ao combinarmos a técnica de construção do taipeiro com as técnicas contemporâneas forma-se uma edificação que corresponde a muitas expectativas atuais da construção cívil.
Assim, a releitura da casa de pau a pique atende aos requisitos pedidos pelo homem moderno sem agredir o meio ambiente.
Pois, ao utilizarmos os materiais naturais empregados na taipa de mão com a construção especializada e elaborada, criamos uma casa ecologicamente correta. Pois, mesmo depois que essa casa seja destruída os materiais não causaram um impacto ambiental desastroso. Assim, atendendo ao conceito de sustentabilidade.




Grupo: Arielle Valentim, Isabella Magalhães, Nancy Padilha

A Taipa
A taipa é uma técnica herdada das culturas árabes e berbéres, constitui-se de paredes feitas de barro amassado e calcado, por vezes misturado com cal para controlar a acidez da mistura que vem a ser comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato. Embora seja um material de construção bastante utilizado, sobretudo em regiões argilosas, e tenha uma resistência comparável à do cimento, não foi muito usada para a construção de fortificações.
As paredes de taipa têm como inconveniência serem facilmente atacadas por roedores e a fraca estabilidade a esforços laterais provocados pelas cargas da cobertura. Por isso não eram indicadas para a construção de grandes edifícios, além de serem facilmente degradadas pela água e a umidade. Assim são executadas sobre fundações de alvenaria de pedra ordinária com cerca de 60 cm acima do solo, evitando assim as humidades ascendentes. As paredes de taipa podem vir a ser revestidas, isso ocorre principalmente com rebocos à base de cal apagada.
A técnica tradicional da taipa é utilizada hoje ainda em países em desenvolvimento. Sistemas de fôrmas mais sofisticados e uma compactação mediante a utilização de pilões elétricos ou pneumáticos reduzem os custos de mão de obra significativamente e fazem desta técnica uma opção relevante em países industrializados. Esta tecnologia mecanizada para executar paredes de taipa em relação à construção tradicional com tijolos não é só uma alternativa viável do ponto de vista ecológico, mas também econômico, especialmente naqueles países desenvolvidos onde por razões climáticas não há grandes requerimentos de isolamento térmico. No sudoeste dos Estadus Unidos e na Austrália existem várias empresas que executam há anos esta técnica de construção.
Em comparação com técnicas em que o barro se utiliza em um estado mais úmido, a técnica da taipa tem uma retração mais baixa e uma maior resistência. A vantagem em relação às técnicas de construção com adobe é que as construções de taipa são monolíticas e por isso têm uma maior durabilidade.
Construção da taipa.
A terra utilizada na taipa é extraída num local próximo ao da construção, isso depois de ser removida a terra vegetal (cerca de 0.5m). É normalmente uma terra argilosa que após ser misturada com pequenas pedras, seixos rolados, água, palha e cal e se obter uma mistura homogênea é batida dentro de fôrmas de madeira chamadas de taipais (é constituída de duas grandes pranchas compostas de tábuas emendadas no topo e furos equidistantes atravessados por claves de madeira que ajudam no transporte e levantamento dos blocos), durante muitos dias fica secando ao sol. Não é possível estabelecer o momento em que uma parede de barro está seca, mas sempre o processo de secagem é mais rápido que o de tijolos e o de concreto. Se o clima é seco e quente e se há movimento suficiente no ar, o processo de retração estará concluído depois de alguns dias. Depois de três semanas pode-se sentir com o tato que a parede está totalmente seca, mas a quantidade de água é ainda assim elevada em relação ao equilíbrio de umidade. Ao retirar a fôrma tem-se grandes blocos percorridos pelos furos. Estes tijolos gigantes proporcionam espessas paredes com 60 centímetros ou mais, o que proporciona um excelente isolamento térmico e sonoro.
A parede de taipa precisa de menos trabalho e material que aquelas contruídas com outras técnicas. Normalmente não é necessário rebocar estas paredes. Pode-se obter facilmente uma parede lisa em que se pode aplicar pintura diretamente, devendo as paredes serem protegidas da chuva por uma cobertura. Caso contrário, deve-se usar revestimentos.





Grupo: 

Cláudia Guimarães

—Verônica Castro

—Natacha Maria

PALAFITAS DA AMAZÔNIA

PALAFITAS DA AMAZÔNIA
CHAMAM-SE PALAFITAS OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS USADOS EM EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS EM REGIÕES ALAGADIÇAS, CUJA FUNÇÃO É EVITAR QUE AS CASAS SEJAM ARRASTADAS PELA CORRENTEZA DOS RIOS.
MATERIAIS:
- AS PALMEIRAS:  UBUÇU, AÇAÍ E BUBAÇU FORNECEM A PALHA (FOLHA) PARA O AÇOALHO E A COBERTURA, ASSIM COMO  OS ESTIPES (CAULE) SÃO UTILIZADOS NAS VIGAS, RIPAS E PAREDES.
- AS MADEIRAS MAIS UTILIZADAS SÃO O ANGELIM (ÁRVORE DE GRANDE PORTE COM MADEIRA DE FÁCIL MANUSEIO) E A MAÇARANDUBA (TAMBÉM DE GRANDE PORTE ENTRETANTO DE DIFÍCIL MANUSEIO).
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO:


APENAS UM DORMITÓRIO PARA TODA A FAMÍLIA (REDES)
NÃO POSSUI ENERGIA ELÉTRICA, ESGOTO (NEM FOSSAS), NEM ÁGUA ENCANADA
ÁGUA DO RIO PARA BEBER, COZINHAR, LAVAR, TOMAR BANHO, ETC
USA-SE O RIO (CHEIA) OU MATO PARA O DESPEJO DOS DEJETOS HUMANOS

Grupo: José Miguel Árabe Neto
Andreza Jeronimo
Marcos Antônio Cearence Junior
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/palafitas/questao.htm

Tendas Sul Africanas


*Parte estrutural feita em Cana.

*Cobertura era feita em pele de cabras, ou esteira de fibra de palma.

*Utilizada por povos nômades que habitam o sul da África.

*De fácil montagem e desmontagem, e facilitava o transporte em camelos.


ÍTALO VASCONCELOS SANTANA

PETERSON PARRO

Referências: http://arquiteturaefemera.blogspot.com

Ocas

Grupo: Gabriela Lopes, Lucas Matos e Mariane Furtado.
Referência: http://sempre-vivaxavantina.vilabol.uol.com.br/fotos.html